António Lourenço dos Santos
Há interrogações que afligem cada vez que tenho que circular aqui
no “Médio Tejo” por Auto Estradas, SCUT e vias do “género pago”. Eis algumas
dessas interrogações, e algumas hipóteses de resposta:
Porque é que na A23 podemos
transitar sem pagamento, entre Torres Novas e Entroncamento, entre o
Entroncamento e Constância, e entre Constância/Montalvo e Abrantes?
ü Porque as vulnerabilidades
decorrentes da interioridade foram devidamente pensadas e combatidas.
ü Porque a necessidade de facilitar a
mobilidade entre localidades vizinhas foi reconhecida
ü Porque as Autoridades locais quiseram
e souberam intervir quando tiveram que o fazer, para assegurar equidade e para
facilitar a vida aos habitantes.
Porque é que na A13 não
podemos transitar sem pagamento, entre Entroncamento e Tomar, ou entre
Asseiceira e Tomar, ou entre Santa Cita e Tomar, e entre Tomar e Ferreira do
Zêzere, e nem sequer entre as 2 entradas/saídas para Tomar?
ü Porque o Entroncamento, Tomar, e
Ferreira do Zêzere, têm vista para o mar, e não têm, portanto, problemas de
interioridade. Só os distraídos não vêm isso.
ü Porque as populações do
Entroncamento, de Tomar, e de Ferreira do Zêzere, não se querem relacionar
entre si e preferem o isolacionismo.
ü Porque as Autoridades locais estavam
distraídas para intervir quando era oportuno, para assegurar equidade e para facilitar
vida aos habitantes.
Porque é que aceitamos
este estado de coisas?
Não sabemos. Mas ainda é tempo de intervir, por quem tem
autoridade e condições para isso. Para facilitar a vida aos habitantes, para
compensar os custos e inconvenientes da interioridade, e para facilitar a
mobilidade local.
E Outras Questões:
ü Será para chamar a atenção sobre os
custos da interioridade e para dificultar a mobilidade, que somos castigados na
A13 com preços de portagens dos mais elevados do País?
ü E já agora, que é feito de certas
promessas eleitorais recentes que garantiam a supressão de portagens no
interior? Na A23 e na A13? Dissiparam-se nos corredores da AR?
ü E já agora, porque é que a A13 não
tem nenhuma área de serviço com abastecimento de combustíveis, como estava
previsto no contrato de concessão? Terá sido revisto? Ou a PPP meteu marcha à
ré?
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