APRESENTAÇÃO

“A TERRA DE QUE A GENTE GOSTA” é expressão que nos agrada. É sentida e é profunda, e é adotada como a ideia força de “TomarOpinião”.

Pretendemos oferecer críticas construtivas e diversificadas sobre os valores, as coisas e as atualidades da nossa terra, e não só. Pretendemos criar um elemento despertador de consciências e de iniciativas de cidadania, e constituir uma referência na abordagem descomprometida desses valores, dessas coisas e dessas atualidades.

Queremos, portanto, estimular o debate, de temas e de ideias, porque acreditamos que dele podem resultar dinâmicas de cidadania, que alicercem mudanças que por certo todos aspiramos.

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

PORTAGENS E INTERIORIDADES

António Lourenço dos Santos

Há interrogações que afligem cada vez que tenho que circular aqui no “Médio Tejo” por Auto Estradas, SCUT e vias do “género pago”. Eis algumas dessas interrogações, e algumas hipóteses de resposta:
Porque é que na A23 podemos transitar sem pagamento, entre Torres Novas e Entroncamento, entre o Entroncamento e Constância, e entre Constância/Montalvo e Abrantes?
ü  Porque as vulnerabilidades decorrentes da interioridade foram devidamente pensadas e combatidas.
ü  Porque a necessidade de facilitar a mobilidade entre localidades vizinhas foi reconhecida
ü  Porque as Autoridades locais quiseram e souberam intervir quando tiveram que o fazer, para assegurar equidade e para facilitar a vida aos habitantes.
Porque é que na A13 não podemos transitar sem pagamento, entre Entroncamento e Tomar, ou entre Asseiceira e Tomar, ou entre Santa Cita e Tomar, e entre Tomar e Ferreira do Zêzere, e nem sequer entre as 2 entradas/saídas para Tomar?
ü  Porque o Entroncamento, Tomar, e Ferreira do Zêzere, têm vista para o mar, e não têm, portanto, problemas de interioridade. Só os distraídos não vêm isso.
ü  Porque as populações do Entroncamento, de Tomar, e de Ferreira do Zêzere, não se querem relacionar entre si e preferem o isolacionismo.
ü  Porque as Autoridades locais estavam distraídas para intervir quando era oportuno, para assegurar equidade e para facilitar vida aos habitantes.
Porque é que aceitamos este estado de coisas?
Não sabemos. Mas ainda é tempo de intervir, por quem tem autoridade e condições para isso. Para facilitar a vida aos habitantes, para compensar os custos e inconvenientes da interioridade, e para facilitar a mobilidade local.
E Outras Questões:
ü  Será para chamar a atenção sobre os custos da interioridade e para dificultar a mobilidade, que somos castigados na A13 com preços de portagens dos mais elevados do País?
ü  E já agora, que é feito de certas promessas eleitorais recentes que garantiam a supressão de portagens no interior? Na A23 e na A13? Dissiparam-se nos corredores da AR? 
ü  E já agora, porque é que a A13 não tem nenhuma área de serviço com abastecimento de combustíveis, como estava previsto no contrato de concessão? Terá sido revisto? Ou a PPP meteu marcha à ré?   


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