APRESENTAÇÃO

“A TERRA DE QUE A GENTE GOSTA” é expressão que nos agrada. É sentida e é profunda, e é adotada como a ideia força de “TomarOpinião”.

Pretendemos oferecer críticas construtivas e diversificadas sobre os valores, as coisas e as atualidades da nossa terra, e não só. Pretendemos criar um elemento despertador de consciências e de iniciativas de cidadania, e constituir uma referência na abordagem descomprometida desses valores, dessas coisas e dessas atualidades.

Queremos, portanto, estimular o debate, de temas e de ideias, porque acreditamos que dele podem resultar dinâmicas de cidadania, que alicercem mudanças que por certo todos aspiramos.

“TomarOpinião” será um blogue de artigos de opinião e um espaço de expressão livre e responsável, diversificada e ampla.

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segunda-feira, 25 de abril de 2016

A ÁGUA QUE ESTAMOS A METER...

António Lourenço dos Santos

…no preço dela, já que pagamos dos preços mais elevados do País, muito em especial desde há 2 anos, quando a Senhora Câmara aprovou mais um aumento, próximo de +25%. Mas foi como nada se tivesse passado. O silêncio reinou e continua a reinar. Tudo parece estar bem no Reino da Agua e dos respetivos SMAS …

…na forma como (não) tratamos o Nabão, cujas águas deslizam, literalmente, ao sabor da corrente. Sendo o Rio um dos elementos que mais contribui para a imagem da cidade, e que muito a valoriza, está desaproveitado e pouco ou nada tratado. Vai vivendo, vai passando, vai escoando. Sem aproveitamento nem valorização, com lixo e assoreamento, ..., a caminho do Zêzere…

…na travagem do declínio do Concelho, devido à ausência de medidas positivas, concretas e coerentes, para atrair Empresas e Investimentos e para criar Emprego. Há quem não entenda que decisões como um aumento exagerado do preço da água, ou que situações como o travão teimoso que existe nalguns serviços camarários na apreciação de projetos, não tenham importância. Ou que o assumido desinteresse da Presidência da Câmara em iniciativas de enquadramento e incentivo à internacionalização das empresas tomarenses, seja inócuo. Deve ser porque não há declínio…

…na melhoria da competitividade do Concelho. Em tabela há pouco publicada no Jornal de Negócios, Tomar continua a ganhar posições, infelizmente no sentido da queda. Há 2 anos, ocupava a posição 54. Em 2015, já tinha caído para a posição 73. Este índice, que mede a atratividade do concelho para viver e desenvolver atividade, está pleno de roturas na canalização…
…no abandono a que estão votados o ordenamento e o arranjo da Cidade, onde proliferam sujidades, derrocadas, abandono de população, crise do comercio, passeios-jardins e passeios-hortas, jardins sem passeios e jardins sem hortas. Quem se quer atrair para uma cidade suja? Que se espera?....  
…na reorganização da orgânica e das funções da Câmara, que é e será sempre o elemento motor da promoção do Concelho e do seu desenvolvimento. As Câmaras municipais são hoje em dia agentes da mudança. E se não o forem, não há mudança nem progresso, há estagnação ou declínio. São opções livres…enterrar a cabeça na areia, ou assumir novas atribuições e novas responsabilidades, com ambição…?  

…na assistência à Saúde, pelo estado deplorável a que chegou a assistência corrente no Hospital. Horas de esperas, desesperos de impotências, reformas inacabadas, decisões sem sentidos, lassidão e inoperância. Alguém compreende a orgânica do Centro Hospitalar do Médio Tejo…?

…no aproveitamento do Portugal 2020, que foi abandonado ou tem sido ignorado pela Câmara. Há oportunidades concretas que estão a ser desperdiçadas. É incompetência, ou apenas incapacidade…?

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