António Lourenço dos Santos
…no preço dela, já que pagamos
dos preços mais elevados do País, muito em especial desde há 2 anos, quando a
Senhora Câmara aprovou mais um aumento, próximo de +25%. Mas foi como nada se
tivesse passado. O silêncio reinou e continua a reinar. Tudo parece estar bem
no Reino da Agua e dos respetivos SMAS …
…na forma como (não) tratamos o Nabão, cujas águas deslizam,
literalmente, ao sabor da corrente. Sendo o Rio um dos elementos que mais
contribui para a imagem da cidade, e que muito a valoriza, está desaproveitado
e pouco ou nada tratado. Vai vivendo, vai passando, vai escoando. Sem
aproveitamento nem valorização, com lixo e assoreamento, ..., a caminho do Zêzere…
…na travagem do declínio do
Concelho, devido à ausência de medidas positivas, concretas e coerentes,
para atrair Empresas e Investimentos e para criar Emprego. Há quem não entenda
que decisões como um aumento exagerado do preço da água, ou que situações como o
travão teimoso que existe nalguns serviços camarários na apreciação de
projetos, não tenham importância. Ou que o assumido desinteresse da Presidência
da Câmara em iniciativas de enquadramento e incentivo à internacionalização das
empresas tomarenses, seja inócuo. Deve ser porque não há declínio…
…na melhoria da competitividade do Concelho. Em tabela há pouco publicada
no Jornal de Negócios, Tomar continua a ganhar posições, infelizmente no
sentido da queda. Há 2 anos, ocupava a posição 54. Em 2015, já tinha caído para
a posição 73. Este índice, que mede a atratividade do concelho para viver e
desenvolver atividade, está pleno de roturas na canalização…
…no abandono a que estão votados o ordenamento e o arranjo da Cidade, onde
proliferam sujidades, derrocadas, abandono de população, crise do comercio, passeios-jardins
e passeios-hortas, jardins sem passeios e jardins sem hortas. Quem se quer
atrair para uma cidade suja? Que se espera?....
…na reorganização da orgânica e das funções da Câmara, que é e será
sempre o elemento motor da promoção do Concelho e do seu desenvolvimento. As
Câmaras municipais são hoje em dia agentes da mudança. E se não o forem, não há
mudança nem progresso, há estagnação ou declínio. São opções livres…enterrar a
cabeça na areia, ou assumir novas atribuições e novas responsabilidades, com
ambição…?
…na assistência à Saúde, pelo estado deplorável a que chegou a
assistência corrente no Hospital. Horas de esperas, desesperos de impotências,
reformas inacabadas, decisões sem sentidos, lassidão e inoperância. Alguém
compreende a orgânica do Centro Hospitalar do Médio Tejo…?
…no aproveitamento do Portugal 2020, que foi abandonado ou tem sido
ignorado pela Câmara. Há oportunidades concretas que estão a ser desperdiçadas.
É incompetência, ou apenas incapacidade…?
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