Mário Cobra
Cafetaria dezena de anos depois
A informação da autarquia segundo a qual a zona desportiva vai beneficiar de uma cafetaria com esplanada, talvez justifique a opinião de que o título melhor enquadrado deverá ser “Dezena de anos depois, cafetaria na zona desportiva”. Isto caso se fale da mesma estrutura prevista na obra do Polis, idos de 2005, tendo mesmo sido colocada a base em madeira, empecilho que ainda lá pode ser visto, indicador da instalação de uma cafetaria. Ou aquela base de madeira era só para recreio canino, como acontece com a barraca erguida no Mouchão e que ainda hoje a sua utilidade permanece como grande segredo autárquico. Seria para instalar uma rataria?
Salvo melhor opinião, exemplo dos emaranhados autárquicos, da inépcia, das complicações, uma cafetaria na zona desportiva demora uma dezena de anos a anunciar, certamente mais uma dezena de anos a concretizar.
Fitofarmacêutica na cidade
No congresso do PSD, José Eduardo Martins, ex-secretário de Estado do Ambiente de Durão Barroso, disse que o partido precisa criar incentivos fortes em áreas como a saúde ou o sector fitofarmacêutico.
Pois que esse incentivo, que visa destruir partes de vegetais e reduzir ou impedir o seu crescimento indesejável, chegue a Tomar onde, assim se queixam os munícipes, abundam as ervas daninhas.
Plano Nacional de vacuidades
Anunciado pelo governo de forma assaz mediática, o Plano Nacional de Reformas define prioridades tão vagas e óbvias quanto a qualificação dos portugueses, a transferência de conhecimentos entre as universidades e as empresas, a valorização do território, a capitalização das empresas, a modernização do Estado, e o reforço da coesão social e da igualdade.
Acrescentamos nós: Honrar pai e mãe e seus legítimos superiores, não invocar a austeridade em vão, guardar domingos e feriados, em especial os repostos, não cobiçar as coisas alheias, não cobiçar a mulher do próximo, em especial se ela não quiser…
Acabar com as doutorices
A proposta de Paulo Rangel apresentada no Congresso do PSD foi a de que em documentos oficiais, actos públicos e instituições do Estado deixe de haver tratamento por doutores, engenheiros e arquitectos. Ora, dizemos nós, com o 25 de Abril, deu-se a transformação do chamado ensino, possibilitando aos filhos dos trabalhadores a igualdade de acederem às licenciaturas mandando às urtigas as escolas técnicas. Como valorização dos filhos do pessoal de trabalho, todos os licenciados passaram a designar-se doutores. Haverá agora aldeias onde há doutores casa sim, casa não, quem vai para baixo, em todas as casas, quem vem para cima. Ora, vamos agora acabar com esses estatutos tão popularmente conquistados?
Presidente em alta disponibilidade
A anunciada (no dia 1 de Abril) presença do Presidente da República no Congresso da Sopa não se confirma, porque, sabe o Thomaropinião em primeira boca, que este alto dignitário já se tinha comprometido com a sua presença na sardinhada dos santos na Gualdim Pais.
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