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terça-feira, 31 de maio de 2016

TOMAR O TRÂNSITO E O DEIXAR ANDAR

    António Alexandre

 Tomar cidade bonita, agradável, monumental, com um centro histórico resistente e ainda significativo, é  adorada pelos visitantes e mal defendida, por muitos dos seus naturais.
  Quanto a estas coisas, também tudo poderia ser diferente e sobretudo melhor.
  Na preservação do centro histórico, na implementação de planos de recuperação dos edifícios, na melhor ocupação e uso dos edifícios, em matéria de segurança, matéria completamente descurada e sobretudo no trânsito e estacionamento.
A culpa neste casos não morre solteira, pois muita gente contribuiu ao longo dos anos para isso e muitos nem contribuíram, nem deixaram de contribuir, nada fizeram.
Para tal duas coisas teriam de ter acontecido, primeiro quererem fazer alguma coisa, segundo ir ver outras experiências bem sucedidas e aplicá-las cá, mas isso não aconteceu e agora dificilmente acontecerá, pelos mesmos motivos anteriores e porque o tempo do dinheiro acabou.
Em matéria de trânsito de certo modo julgo, que as coisas tendem a melhorar, pois a espectativa de um grande crescimento populacional regrediu e assim as necessidades diminuíram, com algumas ajudas externas, mas também internas.
Hoje do que mais se sente falta é do estacionamento e já pouco de vias circulares, sendo ainda notórios constrangimentos, no que toca a entradas e saídas da cidade rápidas de ligação às autoestradas.
São o caso da ligação ao nó de Valdonas, a estrada de São Lourenço/Carvalhos de Figueiredo, a continuação da via de cintura desde o nó junto ao hospital a Marmelais e depois a Carvalhos de Figueiredo, que esteve em Plano, mas entretanto esquecida e o estacionamento arranjo e ordenamento da Várzea Grande, que teima em não andar.
Claro que o estacionamento, nomeadamente no Centro Histórico, retira qualidade á cidade, coisa que andou para o lado, quando em vez de ser ter optado por construir um parque subterrâneo na Várzea Grande, se optou pela construção nas traseiras da câmara, com muito mais desvantagens do que vantagens.
Outra discussão ou opção é a implementação de zonas de estacionamento pago, em várias zonas da cidade, com muitas vantagens, mas também com alguns do contra.
Como sempre acontece é mais fácil se ser menos criticado por não fazer, do que por fazer, o que leva a adiar as coisas polémicas, mas que podem fazer a diferença e acrescentar valor a Tomar.
Por mim que já provei do cálice, aceito as duas vias, pois compreendo que nem sempre o que julgamos ser o melhor para  as pessoas, o é na verdade, ou pelo menos assim é por elas entendido.


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