Q- Habita e trabalha em Tomar. Pela manhã desloca-se de casa para o trabalho:
1 - A pé. Acorda mais cedo, faz exercício, leva os miúdos à escola e faz as compras com calma ou numa ocasião posterior.
2 - De carro. Indo a pé não teria tempo de beber um café e falar com os amigos. Além disso tem os filhos para deixar na escola, compras para fazer à hora de almoço ou logo após o trabalho.
Q- Quando circula de automóvel na cidade e precisa de ir, por exemplo, ao banco, ao café ou à padaria estaciona:
1- Num local de estacionamento apropriado onde não atrapalha o trânsito automóvel nem a segurança dos peões.
2- Na rua, em segunda fila, com o veículo fechado à chave, sem sequer ligar os quatro piscas. Não tem problemas em estacionar junto às passadeiras, pois enquanto sai do seu carro e abre a porta, como se fosse uma estrela de Hollywood, os outros condutores abrandam sempre.
Q- Quando usa uma zona de parquímetros, estaciona num lugar vago e seguidamente:
1- Desloca-se ao parquímetro e paga o suficiente para o tempo que calcula necessário. Volta ao carro, deixa o talão comprovativo e vai à sua vida.
2- Não mete moeda no parquímetro. É só um bocadinho. Ninguém vai notar. No tablier do carro está um talão da semana passada que passa bem por válido.
3- Evita os lugares disponíveis, fica na berma ou atrás dos veículos estacionados no parque taxado e liga os quatro piscas. O seu estacionamento é uma emergência que, naturalmente se sobrepõe à vida de todos os otários que usam parquímetros.
Q- É cliente de um estabelecimento da Av. Cândido Madureira. Quando ali vai às compras, estaciona:
1- Num local de estacionamento apropriado onde não atrapalha o trânsito nem a circulação dos peões, normalmente na Várzea Grande ou numa artéria adjacente.
2- Num dos locais de estacionamento reservados à PSP, a deficientes ou a cargas e descargas. São lugares mágicos e toda a gente sabe que Tomar é uma cidade mística.
3- Em segunda fila, apesar de, na faixa de trânsito contrária, já se encontrar outro veículo estacionado em segunda fila. Você sabe que nesta rua a polícia não atua assiduamente e ainda se lembra de que antigamente esta rua era tão larga que até tinha um passeio ao meio.
Q- Na Alameda Um de Março, perde a oportunidade de estacionar num lugar vago, ocupado nesse mesmo momento pelo veículo de alguém que entra de seguida numa loja. O que faz:
1- Procura outro lugar de estacionamento vago, nem que esteja bastante longe.
2- Buzina violentamente, pois considera que aquele lugar era seu.
3- Estaciona na faixa de rodagem, “trancando” o veículo que estacionou há poucos segundos, pois tem a certeza absoluta que aquele condutor irá demorar mais tempo que você.
Q- Quando vai, de carro, levar ou buscar os seus filhos à escola, estaciona:
1- Num local disponível, mesmo afastado do edifício da escola. É bom andar a pé e o caminho de regresso ao carro constitui sempre uma oportunidade de encontrar e falar com outros pais ou colegas dos seus filhos.
2- A menos de 20 metros da porta da escola, em cima de um passeio, num lugar reservado a deficientes, em segunda ou terceira fila, etc. A segurança dos seus filhos é fundamental e nada irá opor-se à tranquilidade de receber as suas crianças sob um coro de buzinadelas.
RESULTADOS (soma dos números das suas respostas)
6 a 8 - Parabéns!
A sua atuação é considerada civilizada e socialmente relevante. A sua saúde agradece e os seus filhos gostam de caminhar consigo por Tomar.
9 a 11 - Tenha paciência!
Você é uma vítima da anedótica gestão rodoviária de Tomar. Que começa em coisas tão simples como os horários de operação das máquinas dos serviços urbanos nas ruas da cidade, passando pelo incompreensível tardar do programa de parquímetros, pelo anedótico estado geral dos pisos rodoviários até à constatável desistência, por parte da polícia, em punir imediata e assiduamente os condutores sem consciência cívica.
12 a 15 - Lamento!
Você vive na ilusão de que Tomar é uma aldeia do faroeste. O que você deseja é, exatamente, atar os arreios da besta do seu carro à porta de um saloon, para nele entrar aos tiros.
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