APRESENTAÇÃO

“A TERRA DE QUE A GENTE GOSTA” é expressão que nos agrada. É sentida e é profunda, e é adotada como a ideia força de “TomarOpinião”.

Pretendemos oferecer críticas construtivas e diversificadas sobre os valores, as coisas e as atualidades da nossa terra, e não só. Pretendemos criar um elemento despertador de consciências e de iniciativas de cidadania, e constituir uma referência na abordagem descomprometida desses valores, dessas coisas e dessas atualidades.

Queremos, portanto, estimular o debate, de temas e de ideias, porque acreditamos que dele podem resultar dinâmicas de cidadania, que alicercem mudanças que por certo todos aspiramos.

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quinta-feira, 2 de junho de 2016

O DIA NACIONAL DAS ROTUNDAS

     Mário Cobra

       Tanto quanto sabemos, infelizmente não se comemora o dia das rotundas. Em nossa básica opinião, há falta de melhores argumentos, as rotundas foram a mais eficaz descoberta no que à fluidez do trânsito diz respeito. Damos o exemplo da ponte do Flecheiro, para onde, se a nossa memória não se encontra engarrafada, estava inicialmente prevista uma rotunda. Por causa de não sei quê, não sei quantos, falta de espaço, foi colocado aquele semáforo que deve ser qualificado como dos mais chatos do mundo, mormente para quem esteja aflito por aceleração do trânsito intestinal e ali fica tempos infindos à espera do verde, verdinho, meu verdinho. No caso dos casais novos, o tempo de espera deve permitir fazer um filho, ou dois. Valia a pena lá instalar uma rotunda mesmo que a placa central fosse um simples barril, slogan “Se Tomar vem visitar, o nosso vinho deve saborear”
        Mesmo sendo qualificadas de mal menor, as lombas deviam ser hostilizadas enquanto inimigas públicas dos condutores. Em especial as super-lombas, tipo frente ao Politécnico. Com a entrada dos pontos na carta, as lombas gigantes deviam ser substituídas por lombinhos.
Carlos Carvalheiro, colaborador deste blogue, terá razão, não faz sentido o trânsito na zona histórica, quase certo salvaguardando o acesso dos moradores, a quem não dará jeito carregar com as compras por não lhes ser permitido parar junto às suas residências.
António Alexandre, colaborador deste blogue, terá razão, o parque de estacionamento construído nas traseiras dos Paços do Concelho, deduz-se que essencialmente ao serviço dos casamentos e baptizados na Igreja de S. João Baptista, teria sido preferível construí-lo na Várzea Grande. Já agora, uma ideia certamente parva, não seria possível construir parques de estacionamento elevados, de primeiro andar, em vez de subterrâneos? Vantagem dos carros não inundarem, não lhes faltar o ar e provavelmente a obra ficar mais barata. Seriam inestéticos os parques elevados? São estéticos, por exemplo, os edifícios de seis andares?
Outro palpite aparvalhado. Uma autarquia decidida e com dinheiro não poderia adquirir a grande moradia à venda junto aos Correios e daí, demolindo o imóvel, fazer um parque de estacionamento para autocarros?
De resto, quando vamos a uma cidade que não conhecemos em pormenor onde vamos estacionar? Decerto na maioria das cidades, como em Tomar, estacionar é um pincel, uma confusão, um apanhar bonés.
Somos um país onde não há planificação capaz de arrumar tantos carros.
Somos um país onde não há educação automobilística. Se houvesse, não seriam necessárias as lombas.
Somos um país desorganizado em tudo, por que seria o trânsito diferente do resto?

   

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