APRESENTAÇÃO

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Queremos, portanto, estimular o debate, de temas e de ideias, porque acreditamos que dele podem resultar dinâmicas de cidadania, que alicercem mudanças que por certo todos aspiramos.

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

CIDADE JARDIM

Carlos Carvalheiro

Muito boa opinião se ouve sobre a beleza dos jardins de Tomar de antanho, praticamente todos ajardinados pelo então presidente da Câmara capitão Oliveira, que veio mais tarde a ser conhecido por general, e a quem se deve o epíteto de “Tomar - Cidade Jardim” (e que o meu amigo Manuel Tereso, quando o conheci numa boleia que ele me deu, denegria dizendo que ele tratava Tomar como se fosse a Quinta dele).

Não me parece que haja desmérito em tratar bem as coisas as coisas públicas. Nem em tratar com cuidado os nossos jardins. Mas os belos jardins que temos na memória e que tantos elogios nos mereciam, foram idealizados para uma cidade pequena, com cerca de 20 mil habitantes, numa altura em que o turismo era incipente.

O mundo mudou.

Hoje o turismo movimenta, para Tomar, muita gente. E com tendência para aumentar. Por isso, o conceito de “jardim” precisaria de ser ampliado, também em área. Se quisermos falar em “jardins”, já não nos podemos limitar ao da Várzea Pequena ou ao do antigo Mouchão. Temos de pensar em espaços verdes, para a esquerda e para a direita, do Açude de Pedra a S. Lourenço.

Com uma frente de rio destas, qualquer turista nos voltaria a reconhecer o epíteto de Cidade Jardim.

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